O Corpo da Ânima: Alquimia, Óleos Essenciais e a Jornada Interior

🔥 Alquimia Operativa | News #016

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Quem já utilizou óleos essenciais em difusores aquecidos certamente observou que, após algumas horas de uso, resta no fundo uma substância densa, semelhante a uma cera.

Este resíduo, muitas vezes ignorado, guarda um profundo significado no contexto da Alquimia Espagírica.

As Três Substâncias da Alquimia

Na tradição alquímica compreendemos que toda substância manifesta no mundo contém em si três princípios fundamentais: Enxofre, Mercúrio e Sal. Ou, em outras palavras: Ânima, Espírito e Corpo.

1. Ânima (Enxofre) – Representa a essência vital, o princípio volátil e individualizante. Nos vegetais, manifesta-se no óleo essencial. Carrega o "caráter" da planta, sua identidade espiritual e curativa.

2. Espírito (Mercúrio) – É o veículo do movimento. Nos preparados espagíricos, manifesta-se no álcool da planta. Representa o dinamismo e a fluidez da alma universal.

3. Corpo (Sal) – É o suporte material, a estrutura, o receptáculo onde se apoiam os demais princípios. No reino vegetal, reconhecemos este princípio no sal fixo extraído das cinzas da planta — ou, no caso do óleo essencial, no resíduo ceroso que permanece após o aquecimento: o corpo da ânima.

Cada um desses princípios possui, por sua vez, suas próprias subdivisões: o Espírito do Corpo, a Ânima da Ânima, o Corpo do Espírito, e assim por diante.

Isso mostra o quanto a Alquimia é uma arte refinada de distinções sutis e harmonização de opostos.

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