O Jardim como Espaço Pessoal de Poder

Esta é a Alquimia Operativa News, a newsletter que inspira você a cultivar uma vida consagrada ao progresso espiritual por meio de um hermetismo simples e prático.

Quando eu morava em apartamento, fazia o possível para cultivar algumas plantas em vasos: suculentas, jiboias, cactos e algumas flores resistentes. O espaço era limitado. O tempo, ainda mais. Mas havia ali um chamado silencioso para manter um contato vivo com a natureza.

Hoje, vivendo no interior e tendo um quintal à disposição, a realidade é outra. Dedico parte do meu dia ao cuidado de frutíferas, ervas medicinais, roseiras e outras plantas que me conectam com os ciclos da Terra e com uma dimensão sagrada da existência.

Independentemente de onde você vive, sempre é possível cultivar alguma forma de jardim. E aqui não me refiro apenas a um espaço físico — mas a um território interior, um santuário vivo que restaura, equilibra e renova a alma.

O Jardim como Símbolo Espiritual

Desde os tempos mais antigos, o jardim representa o paraíso.

Para os egípcios, os canteiros de mandrágoras simbolizavam o amor; o lótus evocava o nascimento do mundo, enraizado nas águas e voltado para o sol.

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